Creche Baroneza de Limeira - Dia: 24/10/2018
Palestra: Comportamento dos pais em relação a vida social da criança
Psicólogas: Dulcinéia e Ana Claudia
Quando a criança chega na escola, sua vida social é ampliada. Surgem os desafios de relacionamento com outras crianças e com outros adultos, os quais ela antes não convivia e não conhecia. Tudo é novo!
Com essa grande mudança, como os pais devem se posicionar?
Os filhos estão sendo lançados nesse novo ambiente, portanto, é muito importante que os pais passem segurança para a criança e que sejam facilitadores nesse processo de adaptação. O ambiente escolar precisa ser validado.
A interação com outras pessoas é necessária e importante para que eles possam lidar com o mundo.
A criança com um ano e meio de idade é egocêntrica e ainda não tem noção do que é o outro. Portanto a interação entre ela e outras crianças é relativa. Imita e repete muito o que as outras pessoas ao seu redor fazem.
A criança de três anos já apresenta autonomia e independência. Já consegue vestir-se e fazer muitas atividades. Nessa idade já começa a perceber o outro e a trazer queixas como brigas, arranhões, mordidas, etc.
Como os pais estão lidando com essas queixas?
Nessa fase é muito importante que os pais conversem com a criança pois ela não possui maturidade para lidar com essas situações. Precisam ajudar os filhos e mediar essas situações. Devem acolher a criança, mas não dar razão de imediato. É preciso entender, dialogar e investigar o que aconteceu. Se necessário, marcar um encontro com a professora, diretora ou psicóloga.
Os pais devem explicar sobre o que é certo e errado, que agressividade não é a melhor maneira de resolver esses conflitos, etc.
A criança sempre vai querer que os pais acreditem nela, mas é preciso que eles aprendam a diluir isso, ampliando o contexto.
As meninas costumam se vitimizar mais, já os meninos costumam resolver os conflitos em sala de aula na maioria das vezes.
Na escola tudo é aprendizado social. A criança precisará aprender esperar a vez, a dividir, a compartilhar, etc.
É preciso que haja empatia dos pais em relação à essa outra criança, descobrir de qual contexto social ela vem, por quais situações ela passa, ou seja, saber a história dessa criança agressiva. Muitas vezes ela é vítima de uma realidade muito dura. É importante explicar isso para os filhos.
Claro que é importante também a escola chamar os pais para entender a problemática a qual essa criança possa estar vivenciando e não deixar também que a criança agredida se torne passiva.
O que os pais precisam entender é que não existem filhos perfeitos, eles são humanos! Nós só descobrimos os filhos que temos quando convivemos e participamos da vida deles de verdade. O choro, a birra, farão parte mesmo que essa criança não estiver na escola. É melhor que ela expresse esses sentimentos e não internalize os mesmos.
Os pais não podem isolar os filhos, mas sim explicar sempre o que é certo e o que é errado. É através da exposição real que ensinamos as consequências, ganhos e perdas de cada escolha.
Algo muito importante é que os pais não devem comprar a briga dos filhos e tirar satisfação com a criança agressora. É preciso permanecer sempre no patamar de pais e não descer para o patamar dos filhos.
É preciso que os pais ensinem os filhos a cumprirem as regras que a escola possui. Claro que a escola também abrirá exceções, em casos especiais de alimentação, etc.
Participem da vida de seus filhos, do dia a dia deles, pois além de muito importante é muito saudável para eles e para vocês também!
Iara de Souza Gabriel Passerotti, estagiária de Pedagogia.
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